A tecnologia é uma área que está sempre em constante evolução, trazendo novidades e soluções para os mais diversos problemas e desafios da sociedade. Por isso, é importante estar atento às tendências que podem surgir e impactar o mundo nos próximos anos.
Neste artigo, vamos apresentar cinco tendências em tecnologia para 2024, baseadas nas previsões da Gartner, uma das maiores empresas de consultoria e pesquisa do mundo. Confira!
1. Inteligência Artificial Generativa Democratizada
A Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais promissoras e revolucionárias da atualidade, capaz de simular a capacidade humana de aprender, raciocinar e resolver problemas.
Dentro da IA, existe um ramo chamado de Inteligência Artificial Generativa (GenAI), que consiste em criar conteúdos, modelos e sistemas a partir de dados e algoritmos, sem a necessidade de intervenção humana.
A GenAI pode ser aplicada em diversas áreas, como arte, música, design, medicina, educação, entre outras. Por exemplo, a GenAI pode gerar imagens, textos, vídeos, áudios, códigos, jogos, diagnósticos, planos de aula, entre outros conteúdos, de forma automática e personalizada.
A tendência é que a GenAI se torne cada vez mais democratizada, ou seja, acessível e disponível para um maior número de pessoas e organizações. Para isso, serão utilizadas plataformas e APIs (Application Programming Interfaces) que facilitam o uso e a integração da GenAI com outras tecnologias e serviços. Assim, a GenAI poderá ser uma ferramenta poderosa para a inovação, a criatividade e a produtividade.
2. Gestão Contínua de Exposição a Ameaças
A segurança cibernética é uma das maiores preocupações das empresas e dos usuários na era digital, pois os ataques e as violações de dados estão cada vez mais frequentes e sofisticados. Por isso, é preciso adotar medidas preventivas e proativas para proteger os ativos digitais e físicos de possíveis ameaças.
Uma das tendências em tecnologia para 2024 é a Gestão Contínua de Exposição a Ameaças (CTEM), que consiste em monitorar, avaliar e mitigar os riscos de forma contínua e em tempo real, utilizando ferramentas e técnicas de inteligência, análise e automação.
A CTEM permite identificar as vulnerabilidades, as exposições e as anomalias nos sistemas, nos dispositivos, nas redes e nas aplicações, e tomar as ações necessárias para corrigir ou reduzir os impactos.
A CTEM é uma abordagem mais eficaz e eficiente do que a tradicional, que se baseia em testes periódicos e pontuais, que podem não detectar ou reagir a tempo às ameaças emergentes. A CTEM também contribui para a conformidade com as normas e as regulamentações de segurança, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
3. Machine Customers
Os clientes são os principais atores da economia, pois são eles que demandam e consomem os bens e os serviços oferecidos pelas empresas.
No entanto, com o avanço da tecnologia, surge um novo tipo de cliente: o machine customer, ou custobot, que é um agente econômico não humano, que negocia e compra bens e serviços em troca de pagamento.
Os machine customers são dispositivos, sistemas ou plataformas que utilizam a IA, a IoT (Internet das Coisas), o blockchain, entre outras tecnologias, para realizar transações comerciais de forma autônoma e inteligente, sem a intervenção humana.
Por exemplo, um carro autônomo pode ser um machine customer, que compra combustível, manutenção, seguro, entre outros serviços, de acordo com as suas necessidades e preferências.
A tendência é que os machine customers se tornem cada vez mais comuns e representem uma parcela significativa do mercado, gerando novas oportunidades e desafios para as empresas.
Para atender aos machine customers, as empresas precisarão adaptar os seus produtos, os seus preços, os seus canais, as suas estratégias e os seus processos, levando em conta as características, os comportamentos e as expectativas desses novos clientes.
4. Engenharia de Plataformas
As plataformas são modelos de negócio que conectam e facilitam as interações entre diferentes agentes, como produtores, consumidores, fornecedores, parceiros, entre outros.
As plataformas podem oferecer diversos tipos de valor, como informação, comunicação, entretenimento, educação, comércio, entre outros. Alguns exemplos de plataformas bem-sucedidas são o Google, o Facebook, o Netflix, o Uber, o Airbnb, entre outros.
A Engenharia de Plataformas é a disciplina que se dedica a criar e operar plataformas internas de autoatendimento, que permitem que os usuários acessem e utilizem os recursos, as ferramentas e os serviços disponíveis na organização, de forma ágil e integrada.
A Engenharia de Plataformas envolve um time dedicado, que se responsabiliza por atender às necessidades dos usuários, e interagir com outras equipes, ferramentas e processos.
A tendência é que a Engenharia de Plataformas se torne uma competência essencial para as empresas que querem se manter competitivas e inovadoras no mercado. As plataformas internas podem trazer diversos benefícios, como redução de custos, aumento de produtividade, melhoria de qualidade, agilidade de entrega, satisfação dos usuários, entre outros.
5. Computação Quântica
A computação quântica é uma das tecnologias mais avançadas e disruptivas da atualidade, que promete revolucionar a forma como processamos e armazenamos as informações. A computação quântica se baseia nos princípios da física quântica, que estuda o comportamento das partículas subatômicas, como os elétrons, os fótons e os quarks.
A computação quântica utiliza os qubits, ou bits quânticos, que são unidades de informação que podem assumir dois estados simultaneamente, o 0 e o 1, ao contrário dos bits tradicionais, que só podem assumir um estado por vez.
Isso permite que a computação quântica realize operações muito mais rápidas e complexas do que a computação clássica, que utiliza os bits convencionais.
A tendência é que a computação quântica se torne cada vez mais acessível e aplicável em diversas áreas, como criptografia, inteligência artificial, medicina, biologia, química, física, entre outras.
A computação quântica pode resolver problemas que são considerados impossíveis ou inviáveis pela computação clássica, como a simulação de moléculas, a otimização de rotas, a detecção de fraudes, entre outros.
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